Textura Vinha Negrosa Tinto 2018
Textura Vinha Negrosa Tinto 2018
Textura Vinha Negrosa Tinto 2018 é produzido na Serra da Estrela. Composto por Jaen e Alfrocheiro, que são as castas que melhor demonstram e espelham o terroir onde está esta vinha. As principais características são a altitude – 470 a 500 metros, a composição do solo – granito e areia de granito, e a idade das vinhas – cerca de 30 anos. Os vinhos tintos de 2018 tendem a apresentar um carácter mais rústico e com elevado potencial de envelhecimento em garrafa.
Vinificação: Fermentações separadas por estados de maturação distintos entre estas duas castas. 40% de cacho inteiro e macerações de pelo menos 15 dias. Estágio em tonel de carvalho francês por 16 meses.
Notas de prova: Aromas com carácter frutado, a ginja, e algumas notas de especiaria principalmente pelo envelhecimento em madeira. Elegante na boca com elevada sensação de frescura e grande complexidade e concentração. Tem enorme potencial para envelhecer em garrafa.
Castas: Jaen (50%) e Alfrocheiro (50%)
Enólogos: Luís Seabra e Mariana Salvador
- Tipo de vinho
- Vinho Tinto
- Formato
- 0,75L
- Vintage
- 2018
- País
- Portugal
- Região
- Dão
- Robert Parker
- RP91
- James Suckling
- 91
- Jancis Robinson
- 16.5
O Vinha Negrosa 2018 tem uma nota mais forte de fumo, especiarias e tosta, uma vez que estagiou em barris de carvalho de 225 litros durante 18 meses. Isso parece ter comprimido um pouco mais o vinho, e não o senti tão etéreo como o 2019 que provei ao lado, que tinha envelhecido em foudre. Este parece um pouco mais mainstream, e o vinho reflecte um ano mais quente e maduro, com 13% de álcool e uma acidez suave. 1.752 garrafas foram enchidas em abril de 2020.
Carmesim profundo e saturado. Frutos escuros, maduros e secos, aroma bastante marcado pela doçura e especiaria doce do carvalho, parece bastante evoluído. Estilo muito mais tradicional do Dão, sabores de fruta mais madura, taninos mais firmes mas ainda com frescura suficiente para equilibrar. Não sei bem como/quando escolhem lançar os vinhos, porque o 2019, que provei em 2022, era muito mais fresco. Este parece-me um Dão mais à moda antiga. Firme, mastigável, seco e marcado pelos sabores de frutos secos (mas nada de passas).
Apresenta alguns aromas maduros que lembram ameixas secas com erva grossa e notas de café expresso. O paladar é médio a encorpado, com carácter frutado, um perfil sumarento e taninos polidos. Um dos vinhos mais quentes do portefólio. Beber agora.