O Xisto Cru Tinto 2021 foi produzido com um field blend de duas vinhas centenárias do Douro, uma em Ervedosa e outra em Covas. Fermentou em cubas de carvalho de 3500 litros e estagiou em barricas borgonhesas de 228 litros. É um lote complexo, mas as vinhas velhas têm muito Rufete que lhe dá algumas notas florais e Alicante Bouschet que lhe dá cor (é uma uva com polpa colorida). Tem algumas especiarias e fumo predominantes no início, mas com o tempo no copo, o vinho desenvolve notas de violetas e frutos azuis. O vinho teve quase dois meses de maceração, tem taninos muito finos e combina potência com elegância de uma forma invulgar, mantendo uns moderados 12% de álcool. É vibrante e profundo, com taninos muito elegantes, frescos e persistentes. Foram produzidas 6.672 garrafas e 160 magnums. Provei um 2015 para verificar a evolução; e mesmo num ano quente como esse, o vinho ainda estava jovem, mas de alguma forma o carvalho parecia mais presente.

Balsâmico e terroso, com notas de amoras e violetas. O paladar é de corpo médio a encorpado, com uma concentração incrível e sabores de frutos escuros, equilibrando a frescura e um final longo e encantador. Produzido a partir de duas vinhas centenárias do Cima Corgo. Envelhecido durante 18 meses. Beber agora.

Um tinto brilhante e mineral, com um núcleo escuro de ameixa preta madura e framboesa preta, casca de tangerina e pimenta branca moída, anis e cardamomo. Revela taninos finos e mastigáveis no final com notas de fumo e pedra britada. Touriga Nacional, Rufete, Touriga Franca, Alicante Bouschet, Tinta Roriz, Donzelinho Tinto e Malvasia. Beber agora até 2028.