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Cortes do Reguengo 2020
Cortes do Reguengo 2020
Cortes do Reguengo Tinto 2020 nasce na Quinta do Reguengo, em Pocinho, pleno Douro Superior, projeto da Família Cardoso. Este DOC Douro tornou-se uma das grandes histórias recentes do vinho português: em 2025 conquistou 97 pontos e o troféu “Best in Show” nos Decanter World Wine Awards, entrando no restrito lote dos 50 melhores vinhos do mundo. 2020 foi um ano quente e seco no Douro Superior, com baixas produções e uvas muito concentradas, mas aqui sempre equilibradas por noites frescas e solos xistosos com afloramentos graníticos. O resultado é um tinto intenso, mas surpreendentemente fresco e gastronómico, com margem folgada para evoluir em garrafa.
Vinificação: Vindima manual, com seleção na vinha. As uvas são desengaçadas e levemente esmagadas, passando por choque térmico até 18ºC. Seguem-se 36 a 48h de maceração pré-fermentativa a frio e fermentação em cubas de inox troncocónicas com temperatura controlada. O vinho estagia 18 meses em barricas de carvalho francês, afinando taninos e complexidade.
Notas de prova: Apresenta cor rubi profunda. O nariz é fresco, com notas de frutos vermelhos e pretos em elegante equilíbrio com o tostado da madeira. Na boca é frutado, cheio mas polido, com taninos suaves e muito bem integrados, acidez equilibrada e um final longo e persistente. Um Douro Superior sério, perfeito para carnes, fumeiro, peixe assado e queijos curados.
Castas: 40% Touriga Nacional, 30% Tinta Roriz e 30% Touriga Franca
- Tipo de vinho
- Vinho Tinto
- Formato
- 0,75L
- Vintage
- 2020
- País
- Portugal
- Região
- Douro
- Os mais premiados
- Decanter World Wine Awards: Best in Show
- Os mais pontuados
- Decanter 97 a 99 Pontos
- Decanter
- 97
A grandeza do Douro como zona não só para o vinho do Porto, mas também para vinhos de mesa, é confirmada por dois tintos Best in Show este ano, perfazendo um total de oito aparições na última década. As misturas complexas são frequentemente uma característica destes vinhos, embora este exemplo seja elaborado a partir de três castas clássicas (40% Touriga Nacional com 30% de Tinta Roriz e 30% de Touriga Francesa). Tem uma cor vermelho-escura e é densamente aromático: amora silvestre e mirtilo, com notas de esteva, tomilho e lavanda. Inunda a boca com frutos pretos texturados, com os mesmos aromas complexos que são evidentes no nariz. Tem uma frescura interior que quase surpreende, dada a sua riqueza «interior», embora não seja difícil perceber que se tornará mais saboroso com o passar dos anos. Apesar de tudo isso, não há nada de intimidante aqui, apesar da sua riqueza textural, embora seja certamente um vinho para acompanhar refeições.