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Vinho da Corda dos Profetas 2023
Vinho da Corda dos Profetas 2023
Vinho da Corda dos Profetas 2023, da Companhia de Vinhos dos Profetas e dos Villões, da ilha de Porto Santo, é um branco de autor que destaca a tradição do "vinho da corda", obtido a partir do mosto da última prensagem (mais concentrado e oxidado), produzido com castas autóctones Listrão (Listan Blanco/Palomino Fino) e Caracol. Harmoniza bem com pratos ricos e condimentados e apurado, como guizado de polvo, caldeirada.
Vinificação: As uvas foram vindimadas manualmente na ilha de Porto Santo. Seleção apertada na vinha, sendo algumas vinhas vindimadas mais que uma vez, apanhando primeiro as mais maduras e as restantes numa segunda colheita. Prensa direta de cacho inteiro para depósitos de decantação sendo separadas três frações, sem qualquer uso de SO2 até ao final da fermentação, de forma a permitir uma pré-oxidação do mosto e uma fermentação espontânea mais plena. A partir da última fração da prensa “o mosto da Corda” foi trasfegado para Pipo velho de vinho de Porto Santo.
Notas de prova: Cor amarelo dourado, quase cobre, nariz muito intenso, sal caramelizado, algures entre um vinho Madeira e um Jerez, único e singular, com notas férricas, iodadas e intensas. Na boca muito encorpado, cheio, super concentração e muita persistência.
Castas: Listrão (aka Listan Blanco, Palomino Fino) e Caracol
- Tipo de vinho
- Vinho Branco
- Formato
- 0,75L
- Vintage
- 2023
- País
- Portugal
- Região
- Madeira
- James Suckling
- 94
- Jancis Robinson
- 19
- Grandes escolhas
- 18
Tem uma tonalidade âmbar-dourada, semelhante a um amontillado jovem. O aroma é realmente fascinante, com flores de laranjeira e notas de pêssegos secos, kumquats e nectarinas fatiadas. O paladar é vibrante e texturizado, com alguns taninos. As uvas provêm de vinhas ensolaradas e quentes, plantadas em solos arenosos à beira-mar. É produzido a partir da última prensagem, daí a cor profunda e maior extração. É uma mistura de listrao (conhecido em Espanha como palomino) e da casta local caracol. Beber ou guardar.
Cor cobre dourada profunda. Aroma altamente distinto que, paradoxalmente, cheira a azedo e rico, a laranja amarga e marmelo maduro, além de uma nota de maçã amassada. Como Maçanita diz nas suas notas, o aroma está algures entre Madeira e Jerez. Iodo, salgado. Para um vinho com apenas 12% de álcool, tem uma presença imensa na boca, uma intensidade quase avassaladora e uma acidez muito elevada. Um final longo, salgado e exigente. O sabor prolonga-se indefinidamente. Adoraria ver como envelhece — muito bem, penso eu. Tão salgado e, no entanto, a fruta madura está lá para o equilibrar. Excecional.
Listrão de vinha velha, mosto das últimas prensas. Cor alaranjada. Aroma com notas caramelizadas, salgadas também, ferro quente e casca de laranja. Prova de boca cheia e concentrada, mantém frescura, muito sabor, tudo num perfil oxidado a lembrar vinhos de Jerez.