Barca Velha 2015 (Sem caixa de madeira)
Barca-Velha 2015, Casa Ferreirinha (Sem Caixa de Madeira Individual)
Barca-Velha é um vinho reconhecido pela sua qualidade excecional e lançamentos limitados, assinado pela Casa Ferreirinha e que tem sido aclamado desde a sua criação em 1952. Com apenas 21 colheitas, o Vintage 2015 apresenta apenas 16.567 garrafas, ou seja, pouco mais de metade das garrafas de 2011.
Vindima/Vintage: Luís Sottomayor, o enólogo, descreve a vindima de 2015 como vibrante, cheia de carácter e persistente, apesar dos desafios enfrentados durante a vindima. As uvas provenientes de diferentes altitudes do Douro Superior contribuem para a complexidade do vinho, sendo a maior parte do lote proveniente das vinhas da Quinta da Leda.
Notas de Prova do Produtor: Cor rubi profunda. Aroma muito intenso e complexo, sobresaindo as notas arbustivas, como a folha de oliveira, pasta de azeitona, fruta preta, especiarias, a pimenta, Balsâmico, a cedro e a caixa de tabaco, pedregoso, com uma madeira discreta e muito bem integrada. Na boca tem um ataque poderoso, uma acidez vibrante, taninos vivos, notas de especiarias, frutos vermelhos, com um final muito longo e de grande elegância.
Castas: Touriga Franca (43%) T. Nacional (40%) Sousão (10%) Tinto Cão (5%) Tinta Roriz (2%)
- Tipo de vinho
- Vinho Tinto
- Formato
- 0,75L
- Vintage
- 2015
- País
- Portugal
- Região
- Douro
- Os mais pontuados
- Grandes Escolhas 20 Pontos
James Suckling 97 a 99 Pontos
Jancis Robinson 18 a 19.5 - James Suckling
- 97
- Jancis Robinson
- 18,5+
- Grandes escolhas
- 20
- Revista de Vinhos
- 98
Rubi Escuro. Notas de Cedro, mato e cogumelos. Complementos de Bergamota, cereja negra e flor Silvestre. O Tanino é imperial e impõe-se ao primeiro impacto de prova. A Estrutura tem a solidez da rocha-mãe mas não perde a elegância e beneficia da acidez. O final é profundo, concentrado, teimoso e mais apimentado, com um toque de folha de tabaco. Pela austeridade lembra o 2011, pelo equilibrio recorda-nos o 2008. Uma coisa é certa: Vai perdurar no tempo.
No Aroma está presente a fruta madura mas sem ponta de sobrematuração, onde se destaca a cereja, acompanhada de menta, eucalipto, esteva, sementes de coentro, uma nuance herbal e especiaria da barrica luxuosa. Austero e indiscutívelmente fresco com tanino firme e tenaz, mas de uma textura fina e polimento exemplar. Um vinho novo, mas de grande afinação já nesta fase. Harmonia e a sensação de integridade acompanham toda a prova até ao final interminável (13,5%)
O Barca Velha 2015 apresenta aromas de bagas pretas, pedras quentes, caixa de charutos e garrigue, bem como uma nota floral, tipo violeta. O nariz é vivo, mas o paladar é contido, com um encanto misterioso. Concentração formidável, taninos de grão fino e sabores tímidos de frutos negros. Tem uma estrutura subjacente que deverá evoluir muito bem ao longo dos anos. Tem um perfil sério. Perfumado e estruturado com um elemento elegante. Melhor daqui a cinco anos.
Carmesim profundo com auréola púrpura. Frutos pretos ricos e picantes, escuros e saborosos como os melhores do Douro. Doçura de groselha preta e mirtilo. Taninos ultra-finos, tão refinados, elegantes e incrivelmente bem equilibrados para um Barca Velha tão jovem. Poderoso mas tão harmonioso que mal se sente o poder. Comprimento imenso. Os taninos são extremamente finos e um pouco mais espessos do que no 1999. À medida que abre, há mais violetas e mais perfume floral da Touriga Nacional. Os taninos aumentam na boca, mas ainda são refinados, polidos - mais suaves nesta idade do que seriam nos vinhos mais velhos, suspeito eu. O enólogo-chefe Luís Sottomayor descreveu o 2015 como tendo “o corpo e a estrutura do 2011, mas a frescura e a elegância do 2008”. (JH)